domingo, 28 de dezembro de 2014

Estou de volta.

Olá amores, tudo bem ?

Andei pensando muito muito nessas férias e me decidi: irei voltar com o blog e com a imagine.

Todos os meses desde que parei de escrever eu escrevia um pouco e pensava a respeito do blog e tive algumas ideias tanto para completar ALAI2 — A Love Almost Impossible 2ª Temp. — quanto para outras possíveis histórias.

Antes de tomar a decisão definitiva conversei por email com uma escritora maravilhosa, Danielle Frade — ela faz vídeos no youtube e escreve uma fic muito boa e de muito sucesso. Mandei um email perguntando-a o que ela achava de eu voltar a escrever depois de tanto tempo e ela me disse que seria uma coisa boa, porém eu teria que fazer algumas mudanças. A principal mudança, que engloba todas as outras, é: começar de novo.

Pode parecer cansativo e talvez algumas achem desnecessário, mas é bem inteligente. Eu começaria de novo podendo assim arrumar algumas coisas e acrescentar outras. Mas preciso da ajuda de vocês.

Gostaria de saber se ainda tenho leitoras por isso peço que, caso você esteja interessada na continuação de ALAI2 ou só gosta do blog ou quer começar a ler, comente nesse post, por favor, é muito importante.

Muito obrigada, me desculpem por ter passado tanto tempo longe de vocês (se ainda tiver alguém aqui né). Não esqueci de vocês.

Beijos,
Maria.


domingo, 19 de agosto de 2012

A Love Almost Impossible. 2 temporada . Cap. 20

Justin me olhou confuso, eu concordei com a cabeça. Acho que seria o melhor a se fazer... Esclarecer tudo.
Sem dizer nada, concordamos com Jeremy e o seguimos até o quarto de Diane e Bruce.
Entramos e Justin me guiou até a beira da cama. Nos sentamos.
– Calma. — disse acariciando sua mão.
Ele assistia Jeremy fechar a porta,mas logo me olhou fingindo estar bem.
Eu estava mais confiante do que da última vez, mas, mesmo assim, não podia deixar de ver o quanto temia nosso futuro.
– Então... — Jeremy começou. — Ér... — falou andando de um lado para o outro. — Eu estive ontem na casa da sua mãe, Justin. — olhou-o.
– Aé? O que o senhor foi fazer lá? — fingiu não saber, por mais idiota que fosse... Estava enrolando a conversa.
– Fui buscar umas coisas suas que ficaram por lá. E... — começou a andar, nervoso, novamente. — sabe quem estava lá?
– A Megan? — Justin sorriu para ele, provocando-o.
– Arrã... Então? — pausou olhando para nós dois. — O que você tem a dizer?
– Sobre? — Justin o desafiou.
– Sobre essa falta de vergonha. — olhou fundo nos meus olhos.
Justin encarou Jeremy e depois abaixou a cabeça, apertando minha mão. Mantive os olhos nele... Vendo cada movimento.
Ele estava mal. Seus olhos começavam a brilhar, mas ele não queria deixar que as lagrimas caíssem.
É tão ruim vê-lo assim... Nervoso, triste. Ele está muito chateado com Jeremy, tenho certeza.
Justin nunca guardou mágoa do pai dele, sempre o amou e compreendeu suas atitudes. Mas acho que ele espera uma compreensão de volta. Ele nunca pensou que o pai dele, o cara que sempre esteve com ele, fosse fazer isso... Não o apoiar num amor tão verdadeiro.
Continuava a o olhar, a primeira lagrima escorreu por sua face. Achei que ele iria a limpar rapidamente, mas ele não a limpou, deixou-a seguir seu caminho até morrer em seus lábios.
O abracei. Ele posou a cabeça em meu ombro e, com os braços, apertou minha cintura.
Ele estava tão mal que apenas com o seu toque era possível sentir sua dor, com seu abraço senti quão péssimo ele se sentia. Tentei passar alguma segurança a ele, mas não consegui.
Ele saiu de meu abraço e fixou os olhos em Jeremy. A tensão tomou conta do quarto.
– Pai... Eu só quero saber o por quê do senhor ser contra... — olhou pra mim — nós. — olhou novamente para Jeremy.
– Meu filho, você não vai entender. Eu fico muito feliz de que você tenha encontrado alguém que você goste... Mas... — parou de falar.
– Pai, Tá vendo? O senhor não tem por quê não gostar. Mas eu sabia, nós sabíamos. Desde de dois mil e oito nós dois sabíamos que o senhor iria julgar, ser o primeiro a fazer tempestade no copo da água. O senhor nunca entende nada.
– Justin, não é assim. Mas tem coisas na vida que não podemos aceitar. — falou ainda calmo. — Não posso aceitar que você namore sua prima.
– E por que não? — Justin falou querendo uma reposta imediata.
– Porque não. — pausou. — Você não entende? É o mesmo sangue que corre na veia de vocês. É a mesma família que você compartilham. Não dá.
– Por que, pai? — Justin alterou um pouco a voz.
– Por que não! — alterou a voz, também. — Não é o que a sociedade está acostumada a ver. Vão ter familiares que vão se afastar de nós por causa disso.
– Então o senhor está mais preocupado com o que todo mundo vai pensar do que com a minha felicidade?
– Não! — gritou — Eu estou preocupado com você.
– Arrã, claro. — Justin falou irônico.
– Você não percebe que você vai ser julgado? Que, assim como eu, vão ter pessoas que não vão aceitar? Você não vai agüentar... Você não vai agüentar tanta gente contra você.
– Claro que vou! E tenho certeza que você é o único contra! — gritou — Eu não sou nenhum fracote, pai. — abaixou a cabeça. — Eu sou julgado, o tempo inteiro. Existem pessoas que não me aceitam por eu não ter o que eles têm, e eu ligo? — olhou para Jeremy — Me diz... Alguma vez você já percebeu que eu não ligo? — gritou.
– Não, nunca notei. — cruzou os braços. — Mas um namoro é diferente. As escolhas são suas... Quando alguém descobrir que sua namorada é sua prima você vai ser o primeiro a ficar chateado e arrependido por não ter ouvido o seu pai. — tentou deixar Justin frágil. — E aí depois você vai vir me pedir desculpadas. Eu te conheço, meu filho. – Falou mais calmo.
– Por que você acha que tem que ser assim? Eu não vou querer voltar atras e jamais vou ficar arrependido. A Mary é o que eu quero.
– Ai meu Deus! — olhou para cima. — Porra Justin, você poderia tentar compreender!
– E o senhor também devia tentar compreender. — retrucou o desafiando.
– Droga! — Jeremy se virou e começou a bater na parede. — Quer saber? Pense como quiser, você é imaturo demais pra entender o que eu digo.
– Imaturo? Olha quem está falando... O cara que abandonou a mulher e o filho em casa! — falou e depois riu.
– O que foi que você disse? — Jeremy falou nervoso.
– Que o imaturo aqui é você! — gritou.— Foi você que se separou da minha mãe quando eu tinha só dez meses, foi você quem foi preso, você que não foi um pai presente. Não foi?
Não acreditei que Justin disse isso.
Justin já estava em pé ao meu lado encarando Jeremy, que estava perto da porta. Justin estava completamente diferente. Parecia frágil. Frágil como uma criança após os pais o deixarem no colégio. As lagrimas escorriam de seus olhos, desesperadas... Sem direção. Mas de alguma forma... Penso, ainda, que aquele choro era de alivio, liberdade. Possa ser engano, mas, talvez, essas palavras estavam presas dentro dele... Aquelas palavras, doloridas e fortes, talvez não são nada perto da dor, do vazio, que ele sentia dentro de seu coração.
Jeremy não estava diferente. Seus olhos ficaram vermelhos e deles brotavam lagrimas carregadas de arrependimento. Seus joelhos fraquejavam e seu orgulho desapareceu dando ao arrependimento um lugar em seu peito. Sua face mudou completamente deixando-me ver talvez um Jeremy que eu nunca tenha visto. Um Jeremy insatisfeito consigo.
Eu olhava mais para Justin do que para Jeremy... O mundo inteiro morria alí, em seus olhos.
E assim que fixei os olhos em Jeremy. Ele caiu, ajoelhado. E então não agüentei, chorei.
Com os ombros caídos, Jeremy olhava para Justin. Ambos choravam, mas Jeremy... Jeremy gemia de dor. Seu choro era tão desesperado... Parecia pedir por ajuda.
– Meu Filho. — Jeremy começou dizendo, com a voz fraca e falha. Buscava força para continuar sua frase. — Me perdoa. — ele gemia entre as palavras. — Por favor. — abaixou a cabeça. — Me perdoa. — disse fraquejando até apoiar as mãos no chão.
Ele repetia insistentemente, entre soluços, me perdoa.
Fitei Justin que estava completamente sem ação. Ele estava em pé tentando ir em direção ao seu pai que estava caído em sua frente lhe pedindo perdão. Isso o fez fraquejar. Nem Justin, nem eu esperávamos que Jeremy se ajoelhasse pedindo perdão. Se doía em mim vê-lo assim... Imagina no Justin.
Vai Justin. — era o que eu pensava em dizer. Estava desejando loucamente que pudéssemos conversar por telepatia, mas, infelizmente, isso não é possível.
Não foi preciso telepatia para que Justin fosse até o encontro de Jeremy. Justin ainda estava em pé, mas logo ajoelhou-se de frente para o pai.
Ficou tudo silencioso, a não ser pelas respirações aceleradas, os gemidos e os soluços.
Minha vista estava completamente embaçada, mas, mesmo assim, consegui ver a cena mais bonita que já presenciei. Justin e Jeremy abraçados, tudo era tão incrível, passaram pelo menos dois minutos envolvidos naquele confortante abraço entre pai e filho.
– Meu filho... — Jeremy falou encerrando o abraço e colocando suas mãos no rosto de Justin. — Eu te amo, muito. — beijou a testa do filho — Me perdoa, meu filho? — disse olhando fundo nos olhos caramelo de Justin.
Justin fez que sim com a cabeça e logo abriu um sorriso iluminando o momento. Senti um alivio enorme e não me contive, sorri também.
Jeremy sorriu de uma maneira que eu nunca vi, e, logo após o sorriso de Jeremy, Justin o abraçou. O abraçou enquanto Jeremy acariciava os cabelos dele.
Depois de sorrisos e abraços notei que
a vida do Justin não é aquela fábula que pensei que fosse. Ele tem muita magoa guardada dentro de si, e agora, com esse desabafo, uma magoa a menos. Nunca pensei que ele fosse assim, Justin é mais maravilhoso do que eu pensei que fosse. Um coração tão grande que guarda as magoas pra si, para não magoar os outros a sua volta.
Quando voltei ao presente — ao quarto com Justin e Jeremy — ambos já estavam em pé a minha frente. Os olhei e sorri com ar de aprovação. E, para meu conforto por inteiro, Jeremy sorriu para mim também. Logo olhei para Justin e ele sorriu para mim, tão perfeitamente que corei. Antes que eu pudesse abaixar a cabeça, por vergonha, Justin veio até mim. Olhou em meu olhos e colocou uma de suas mãos em minhas costas. Após uma longa troca de olhares ele selou nossos lábios. Só um selinho por educação a Jeremy, que estava no quarto.
Assim que Justin recuou olhei para Jeremy e ele estava sorrindo.
– Seu Jeremy... — falei — Ér... Desculpa pelo acontecido. Eu entendo o seu ponto de vista, mas... Sei lá... Aconteceu. — sorri sem graça.
– Mary, não precisa se desculpar. — sorriu — Eu sei que você é uma pessoa ótima e posso ver o quanto você faz bem ao meu filho. — sorriu para Justin — Mas... Eu continuo a pensar do mesmo jeito. Acho que não é certo, mas não vou tentar impedir.
– Obrigada, Seu Jeremy. — sorri pra ele. — Agora vou deixar vocês sozinhos. — abracei Justin e o beijei na bochecha.
Abri a porta mas antes de sair:
– Seu Jeremy... Posso te pedir uma coisa? — falei escorada na porta.
– Arrã. — Jeremy respondeu.
– Não conta nada para os meus pais. Por favor. — quase o implorei.
– Pode deixar. — sorriu.
– Obrigada.
Sai e fechei a porta quase não acreditando no que acontecera.
Fui direto para sala, ao encontro do pessoal. Quando cheguei lá estavam Helena e Ryan abraçados em um lado do sofá e Chaz completamente vidrado no celular, do outro lado do sofá.
Me juntei a Chaz.
– Eai senhorita chata. — riu.
– Eai senhor sou forever alone.  —  ri.
– Muito engraçadinha  —  riu pelo nariz   — , mas acho bom a senhorita parar porque jajá eu ou achar alguém, tá?
– Quem vai ser a vítima ?  —  gargalhei.
– Ah, sei... Pera aí, o que foi que você disse?
– Nossa, você é lerdo, hein. — o olhei esperando sua reação de "revolta".
– Não enche. — desdenhou de mim e voltou a mexer no celular.
Encostei a cabeça no ombro dele, sendo capaz de sentir seu perfume. Um aroma doce, tão doce que causava ardência no nariz, mas, mesmo causando ardência, era bom, relaxante.
Fiquei pensando no que poderia estar acontecendo no quarto...Será que eles discutiram mais uma vez? Será que eles se resolveram?
Seja como for, eu estava um pouco mais leve. Sem sentido de culpa, mágoa ou medo. Nada, absolutamente nada. Tudo o que eu tinha que ter medo eu já tive nos últimos dois anos, o medo de o Justin me esquecer, o medo de nunca mais vê-lo, medo de não ser mais nada, mas uma marca. Apenas uma marca insignificante e esquecida em seu caminho.
Dedos macios taparam minha visão impedindo-me de continuar meu pensamento.
– Justin? — perguntei apesar de ser obvio.
– É tão obvio assim? — falou enquanto ria.
Antes que eu pudesse responder ele já estava com os lábios em minha bochecha. Apoiou os braços em volta de meu pescoço e encostou seu rosto no meu despertando um sorriso em meu rosto.
– Ei — sussurrou em meu ouvido — Eu te amo.
Ele falou bem próximo de meu ouvido e depois me deu um beijo no pescoço. Fechei os olhos assim que senti seus lábios em contato com a pele sensível do meu pescoço.
– Vamos andar? — brincou com meus cabelos enquanto falava.
Não respondi, me levantei e fui ao seu encontro.
Assim que cheguei perto dele ele me puxou para um abraço. O mais sincero. Seu toque parecia gritar de carinho, amor.
Ele encerrou o abraço e me virou fazendo-me encostar minhas costas no sofá. Ele parou seu corpo diante do meu, posou suas mãos em minha cintura e finalmente pressionou seus lábios contra os meus. Seu lábios passavam-me confiança, afinal eles me guiavam. Antes de encerrarmos o beijo ele colocou sua mão sobre minha bochecha e acariciou-a.
Aye sweethearts!
Bom, é eu estou até sem graça de postar... Sério. 
Não sei se eu mereço leitoras tão lindas como vocês. Obrigada por tudo. 
Não é que eu não quero mais escrever, que eu não aguente mais o blog... É que tipo, como já disse, existe uma história atrás dessa e se a história acaba o narrador perde o emprego. Pois é. É o seguinte, A Love Almost Impossible  iria ser mais ou menos a história de As Long As You Love Me mas iria ter um sentido... Não seria porque o pai da Mary necessita dela e blá blá blá. Agora, além de As Long As You Love Me... vai ter outro enredo. Sim, a história vai tomar um rumo bem legal. Espero que vocês gostem e continuem lendo. 
Amo vocês e obrigada por cada segundo de atenção que vocês depositam aqui no blog. 
Obrigada, mais uma vez. 
xoxo. 

domingo, 24 de junho de 2012

A Love Almost Impossible. 2 temporada . Cap.19

Acordei com Justin beijando minha bochecha.
– Bom dia. — disse ele assim que percebeu que eu havia acordado.
– Bom dia, Jus. — disse sorrindo.
– Desculpa te acordar mas é que já são dez horas e estou querendo sair para almoçar...
– Tudo bem. — sentei. — Onde você está afim de ir?
– Não sei. — riu. — talvez um restaurante da estrada... Ou só um fast food .
– Por mim tanto faz. — sorri.
– O.K... — começou a levantar da cama. — Já sei onde vamos.
Levantei da cama também. E, com ele, fui até a cozinha.
Helena já estava acordada e sorriu ao ver eu e Justin de mãos dadas parados na soleira da porta.
– Bom dia.  —  ela falou maliciando.
– Bom dia.  —  eu e Justin respondemos juntos.
Me juntei a ela na mesa.
– Mary, eu vou lá fora ver se o Chaz quer sair hoje tá?
– Arrã.  — sorri.
Assim que ele foi Helena começou a ter um ataque de riso.
– O que foi?  —  não me contive e ri.
Ela começou a me olhar, maliciosa, claro.
– Nada... Imagina.  —  levou o copo, com leite e achocolatado, até sua boca.
– Fala logo!  —  disse. Mesmo que eu já tivesse entendido.
– Não se faça de otária!  —  riu.  —  Não é nada... Você só não dormiu no nosso quarto essa noite. Claro que não é nada.  —  Falou com muita ironia nas palavras.
– Não foi mesmo!  —  corei, não sei por qual motivo.
– Arrã. Mary, você acha que eu sou idiota?
– Não!  —  ambas começamos a rir pelo nível da nossa conversa.
– O que está acontecendo aqui? — Justin falou sentando ao meu lado.
– Nada.  —  Falamos juntas entre risos.
Justin agarrou minha mão e beijou meu pescoço.
– É... Não foi nada.  —  Helena disse voltando ao assunto e logo depois rindo.
– Não foi mesmo! — tentei ficar séria.
Justin nos olhava, confuso. Ele começou a rir.
– Alguém pode me explicar o que está acontecendo?
– Nada, Jus. — o olhei. — É bobeira da Helena.
– Ah, mentira! — me deu um leve tapa no ombro.
– Então me fala o que foi? — ele riu da minha expressão após o tapa.
– É que. — comecei a gritar tentando interrompe-la.
Justin colocou a mão em minha boca, impossibilitando minha tentativa de calar Helena.
– É que a Mary acha que eu vou engolir essa desculpa boba dela.
– Que desculpa? — falou entre risos e uma expressão de dor por eu estar mordendo a palma de sua mão.
– De que não aconteceu nada essa noite.
Justin trocou olhares comigo e depois teve um ataque de riso.
– Helena, para de falar bobagem. — disse rindo.
– Bobagem... Sei.
Ryan entrou na cozinha acabando, finalmente, com o assunto.
– Ry, vamos sair pra almoçar hoje? — Justin falou.
– Arrã. — ele respondeu colocando uma fatia de queijo na boca. — Onde?
– Ai, seu porco! — Helena comentou.
– Em algum restaurante da estrada.
– Beleza.
– Eu estou indo me arrumar, já são quase onze horas. — falei levantando.
Eu estava saindo quando Justin segurou-me pelo braço fazendo-me ficar de frente com ele e depois colou nossos lábios. Sorri depois e saí.
Entrei no quarto, peguei minha roupa, necessaire e minha toalha. Fui pro banho e fiquei refletindo sobre os últimos acontecimentos... Só de pensar me dá frio na barriga.
Saí do banho, já vestida e fui pro quarto. Helena já estava lá.
– Eai... Não vai mesmo me contar? — ela me cobrando.
– Você é muito chata sabia? — ri sentando na cama. — Juro que não aconteceu aquilo que você está pensando. — peguei minha escova de cabelo — Tipo, ontem fomos até a porteira para ele ligar para a Pattie... Estava tudo bem até a Pattie atender a porta. Adivinha quem era... — sorri irônica.
– Não faço a mínima idéia.
– A Megan! — Helena assustou após eu dizer quem era. — Ela foi lá pra contar pra Pattie que eu estou com o Justin e blá blá blá. Só que enquanto ela contava o Jeremy chegou lá. E então ela contou pro Jeremy. Ai o Jeremy gritou com a Pattie, a Pattie foi pra cima da Megan, Bruce e Diane viram tudo. Foi o maior rolo. — sacudi os cabelos. — O pior foi ver o Justin chorando.
– Ai Mary, não fica assim. O Justin já está bem não está?
– Sim, mas muita coisa pode acontecer. — a olhei.
– Nada vai acontecer. — ela sorriu . — Mas agora a senhorita vai ter que me contar por que não dormiu aqui no quarto hoje. — ela disse fazendo-me sorrir.
– É que o Justin me deixou aqui na porta ontem... Aí quando eu estava deitando na cama ele bateu na porta e me chamou pra dormir com ele. Só isso.
– E o que rolou?
– Uai eu fui pro quarto dos avós dele com ele e pronto.
– No quarto dos avós dele? Por quê?
– Porque, segundo ele, eu estava muito sexy para o Chaz e o Ryan me verem. — arrepiei só de lembrar dele mordendo o lábio enquanto dizia isso pra mim.
– Olha, menina... Você esta escondendo alguma coisa de mim. Ninguém arrepia por nada.
– Tá! — ri — O clima esquentou mesmo, mas ficamos só nos beijos. — ri — Ah, e ele fez uma declaração linda pra mim.
– Ain que fofo! — forçou a voz.
Eu sorri meiga.
– Mas e você e o Ryan?
– Ah... Estamos bem.
– Certeza?
– Não... É que tipo, ele é lindo, meigo, cavaleiro e tudo de bom. Mas ele não me chama pra fazer as coisas com ele, tipo não me chama pra passear... Nem pra dormir com ele sabe? Sempre eu que estou indo atras dele.
– Ah, amiga... Não fica assim. Quer que eu fale com ele?
– Não, pode ser com o Justin? Tipo... Acho que o Justin entende mais o Ry e pode falar com ele de um jeito que ele entenda.
– Tá! Eu vou falar com o Jus, agora vai tomar se banho e se aprontar.
Ela fez o que eu disse e eu fiquei sozinha no quarto. Até alguém bater na porta.
– Ah, oi Jus. — disse depois de abrir a porta.
– Oi.
Sentei na cama e ele sentou do meu lado.
– Jus, pode fazer um favor pra Helena?
– Falar com o Ryan? — sorriu malicioso.
– Você estava ouvindo toda a conversa né? — desconfiei.
– Arrã. — Gargalhou.
– Chato! — bati nele.
– Você queria que tivesse ido além dos beijos? — falou referindo-se a noite passada.
– O que? — fingi não entender, mesmo que meu rosto me entregasse.
– Ontem a noite...Você queria que fosse mais doque beijos? — ele estava sério.
– Ah, Justin não sei... — foi tudo que eu consegui dizer.
– Porque tipo... — ele corou. — Eu não sei como falar isso. Tipo assim... Eu quero, e dizem que o homem que tem que agir... Só que eu tenho medo de agir e você acabar se sentindo forçada. — pegou minha mão. — quando você estiver preparada e só me avisar O.K? E caso aconteça igual na noite passada é só me dizer o que você quer, se você esta pronta ou não. Você é quem manda. — sorriu e veio ao encontro de meus lábios.
Assim que encerramos o beijo Helena entrou no quarto com uma toalha na cabeça.
– Bom, vou esperar vocês lá na sala. — Justin levantou e foi embora.
O que será que deu no Justin para vir com um assunto desses logo agora?
Acho que ele falou isso pra não acontecer igual está acontecendo com o Ryan e a Helena, ele tem medo de ela se sentir forçada e então mantém tal distancia... O que acaba o fazendo parecer um cara sem atitude.
Acho que foi bom o Justin ter ouvido a conversa, apesar de isso fazer com que eu me sinta um pouco envergonhada. Era pra ser só uma conversa com minha melhor amiga.
– Mary, a terra te chama. — Helena sacudia as mãos na minha frente.
– Ah, oi. — olhei pra ela.
– Tá tudo bem? — fez uma careta.
– Sim. — sorri tentando convence-la. — E o Justin vai falar com o Ryan... Acho que hoje as coisas melhoram. — sorri.
– Espero que sim. — espirrou perfume em seu pescoço — Vamos? Eles devem estar nos esperando.
– Arrã.
Assim que chegamos na sala estava Ryan, Chaz e Justin. Chaz mexendo no celular, e Ryan e Justin conversando.
Os dois se calaram quando nós duas nos aproximamos.
Sorri para o Justin, percebendo que ele estava conversando com o Ryan sobre a Helena, e ele sorriu de volta.
– Então... Prontos? — Justin falou pegando a chave do carro em cima da mesa de centro.
– Arrã. — todos concordamos.
Justin veio ao meu encontro e entrelaçou nossos dedos. E quase gritei quando vi Ryan abraçando Helena por trás. Sorri pra ela.
– Então vamos Inês? — Chaz falou abraçando o vento.
– Inês? — Justin perguntou.
– É, Inês istente. — tentou ficar sério, mas não conseguiu.
– Nossa, Chaz se mata! — Ryan falou sem conseguir para de rir.
Fomos até a caminhonete gargalhando.
Eu fui na frente com Justin e atras foram sentados Helena atras de mim, Ryan no meio e Chaz na porta.
Justin ligou o rádio e começou a tocar 'Tenage Dream' da Katy Perry.
Justin cantava enquanto dirigia e sempre olhava pra mim, eu devolvia os olhares e sorria. Ver ele cantar me fez lembrar de quando ele me disse que queria ser cantor. Não seria uma má idéia, ele canta muito bem.
– Jus, não sabia que você cantava bem assim. — olhei pra ele.
Ele sorriu.
– Não canto tão bem... — me olhou.
– Para de mentir! — Chaz gritou. — Ele canta desde pequeno! Mary, você já viu os vídeos dele cantando?
– Ele faz vídeos? — olhei pra Chaz assustada.
– Ah! Chaz, cala a boca. — Justin falou olhando para a estrada. — Não Mary, eu não faço vídeos, é que a minha mãe me gravava quando eu era menor.
– Atá. Achei que era só a minha mãe que fazia isso. — ri.
– Minha mãe não me filmava... Eu acho. — Chaz comentou.
– Fica tranquilo, não vai fazer falta se ela não te filmou. — Justin riu.
– É, é bem constrangedor...
Justin estacionou o carro em frente a uma lanchonete. Parecia muito aquelas lanchonetes dos anos 80'.
— Pronto.
Descemos do carro.
Justin empurrou a porta de entrada deixando todos nós entrar antes dele.
O lugar era bem pequeno, mas parecia confortável. As mesas eram de um azul celeste e as paredes variavam.
Não tinha muita gente, apenas mais dois casais. As garçonetes estavam quase deitadas sobre o balcão e as duas loiras do caixa tinham cara de rabugentas.
Depois de todos entrarmos ele entrou.
– Onde vamos sentar? — Chaz falou.
– Não sei. — respondi.
– Vamos sentar naquela lá? — Helena falou quase gritando.
– Qual? — Chaz perguntou.
– Aquela perto da janela, com bancos almofadados! — sorria igual uma criança.
– Tá.
Fomos todos até a mesa que a Helena escolheu. Nos sentamos e logo a garçonete veio nos atender.
Uma ruiva dos olhos azuis e a pele bem clara.
Todos já tinham pedido.
– O que eu peço? — perguntei pro Justin.
– Você gosta de cachorro quente?
– Arrã. — falei.
– Agora imagina ele prensado. — apontou para a figura no cardápio.
– Parece ser bom. – sorri – mas eu não vou agüentar comer tudo.
– Se você não agüentar eu como. — sorriu e me deu um selinho.
– Moça, acrescenta aí um cachorro quente prensado. — Justin falou com a ruiva patética.
– Só isso? — a moça olhava nos olhos de Justin.
– Só. — respondi e sorri ironicamente.
Ela fez uma careta e saiu com a bunda arrebitada.
Quase meia hora depois ela chegou com os pedidos.
Realmente o cachorro quente prensado era uma delicia, mas eu não consegui comer tudo e Justin comeu pelo menos a metade.
Logo depois de todos comermos fomos pra casa.
– Que estranho. —Justin comentou assim que começamos a nos aproximar da casa.
– O que? — Chaz disse colocando a cabeça entre os dois bancos da frente.
– Acho que é o carro do meu pai. — Justin olhou para mim, após falar.
– Será? — comentei.
– Com certeza. — Ryan falou, ajudando muito.
– Droga! — Justin bateu no volante assim que estacionou.
– Calma! Não vai adiantar ficar nervoso sem nem saber o por que dele estar aqui. — tentei acalmá-lo.
– Todos sabemos porque ele está aqui. — Chaz fez uma cara de como se fosse obvio.
– Ai Chaz! Fica quieto! — Helena deu um tapa no ombro dele.
O pessoal começou a descer do carro. Todos desceram até ficar só eu e Justin.
Ele me olhava tenso e sua pele já adotava o vermelho da raiva. Ele parou de me olhar e posou a cabeça no volante. O olhei por um tempo.
– Ei! — tentei chamar a atenção dele.
Ele me olhou ainda com a cabeça no volante.
– Levanta a cabeça, por favor? — pedi e ele fez tal.
– Que foi? — indagou com os olhos apertados.
– Acho que eu é quem tinha que perguntar isso. — sorri fazendo-o sorrir também.
– Você sabe o que é! — falou fechando o sorriso que iluminava seu rosto. — Eu não gosto disso!
– Disso o quê?
– Ahn... — pensou olhando para seus pés. — Não gosto que as coisas dêem errado.
– Eu também não, mas... — o fitei sorrindo. — Não pode fazer nada, só seguir.
– Sim, mas... — olhou para mim — não era pra isso dar errado. — deu ênfase no 'isso'.
– Justin, vamos? — peguei a mão dele — Nada vai dar errado viu? — brinquei com os dedos dele, sorrindo.
– Tá, vamos. — abriu a porta.
Desci e fui ao encontro dele, do outro lado do carro.
Ele pegou minha mão, olhou em meus olhos e sorriu. Sorri de volta.
Antes de abrir a porta de entrada ele me olhou e forçou um sorriso. Tentei confortá-lo com um abraço, mas não foi o suficiente.
Ele segurou minha mão, empurrou a porta e entrou, antes de min, puxando-me.
Assim que tiveram visão da sala, meus olhos procuravam por uma só pessoa, Jeremy. Nada encontrei.
Na sala só estavam Helena, Ryan e Chaz. Os três sentados no sofá, assistindo a corrida.
Quando entramos todos nos olharam, respondi o olhar, porém com um ar interrogativo. Helena me olhou e moveu a cabeça apontando para a cozinha.
"Jeremy está na cozinha." — pensei.
Antes que nós dois pudéssemos sentar com o pessoal, Jeremy apareceu na porta da cozinha.
– Oi. — disse sério olhando para minha mão junta com a de Justin.
– Oi. — Justin respondeu frio e eu apenas sorri como cumprimento.
– Será que podemos conversar? — Jeremy falou secando as mãos na calça.

 Continua...
Aye Sweethearts!
Tudo bem com vocês?
Bom, primeiramente eu gostaria de agradecer do fundo do meu coração pelo apoio de vocês. Esse apoio foi fundamental para eu ficar bem, obrigada pelo carinho de vocês. Muito obrigada por tudo mesmo, acho que eu não posso mostrar o quão grata eu estou, mas digo que... peguem o quanto vocês acham e multipliquem pelo infinito vezes dois. É, estou muito grata.
Muitas leitoras me falaram que já passaram por isso, outras falaram que estão passando por tal. Se me permitirem de dar um conselho... É o seguinte, não liguem, não destrate a pessoa, não a humilhe, pois assim como você ela sente dor, ela é um ser humano... Deixa esse(a) fulaninho(a) fazer o que bem quiser, no final ele(a) vai perceber que cavou a própria cova. Nosso mundo não tem lugar pra maldades eternas, uma hora, com certeza, vão ver que você está certa. Se a pessoa é falsa, fala mal de você... Deixa ela falar, como dizem "falem bem ou falem mal, mas falem de mim". Eu sei que vai demorar pra você aceitar que aquele seu melhor amigo te fez mal, mas pra quê ficar mal por alguém que te faz mal. Não vale a pena. A vida é cheia de coisas ruins, mas, posso afirmar, que existem muito mais coisas boas.

Mas tem uma coisa... Tem uma coisa que tem que resistir a qualquer desentendimento.  O perdão. Por favor não deixe que o ódio ou a tristeza te consuma, viva, mesmo que seja com dor. Uma hora quem judiava de você vai vir atras de você... sabe por quê? Por que você é uma pessoa maravilhosa, você sabe perdoar, você tem um coração. Você dá valor a amizade, isso são poucos os que fazem.
Você é muito valorizada menina, por favor não deixe que seu brilho se apague pelo rancor. 

As pessoas estão cobrando a IB 'Every Dream Can Come True', peço desculpas, mas é que eu sou muito focada em 'A Love Almost Impossible' porque ela significa muito pra mim, muito mesmo. São poucas as que sabem a verdadeira história por trás desse conto de fadas. Mas não se preocupem que estou trabalhando em um capitulo bem recheado. ;)
Deem uma olhada na nova página do blog. 'Hearts With Avalanna' e comentei lá o que acharam. 
Obrigada por tudo,
beijos. 

Malih. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Aviso.

Oi Sweethearts. Tudo bem com vocês?
Só pra avisar...
Eu devia ter postado hoje, mas, são poucas que sabem, eu estou fazendo teatro... E essa semana é a apresentação então os ensaios estão mais puxados. Hoje eu cheguei em casa só as nove da noite, e ainda tive que fazer um trabalho de química.
Então, gostaria mais uma vez de abusar da paciência de vocês :$. Tipo eu vou, com certeza, postar essa semana. Estou fazendo o máximo para postar AMANHÃ. Mas isso depende de muitas coisas. lol.
Gostaria, também, de agradecer pelais comentários do cap anterior. Cada palavra de vocês me ajudou muito viu? Muito obrigada pelo carinho. Saibam que sempre que precisarem eu vou estar com vocês.
Beijos,
Malih.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Love Almost Impossible. 2 temporada. CAP. 18

Um silencio apareceu para deixar-nos mais tensos. Nenhuma palavra foi dita por Jeremy.
Tudo martelava em minha cabeça, perguntas, sem respostas, eram formuladas. Tudo o que eu mais queria era ver a expressão de Jeremy, Megan, Pattie e Diane. Como seria agora? Ou melhor, como seria depois da reação de Jeremy?
Apertei-me contra Justin a ponto de sentir seu coração.
Queria tanto dizer-lhe que tudo iria ficar bem, que no final iríamos sorrir, queria tanto mentir pra ele.
Olhava em seus olhos, só de vez em quando. Afinal dói demais vê-lo assim, com tanta dor, incerteza, fraqueza... A única certeza que resistia a tudo isso é enquanto minha alma estiver com a dele, nossos corações vão bater como um. Não importa o que aconteça, não importa quem seja... Nunca, jamais, terá algo ou alguém que nos empeça.
– Como assim? — Jeremy, com certeza.
– Como assim o que? — Megan se fingia de desentendida.
– Megan... O que você esta falando é uma coisa muito seria... Me explique por favor.
– Não tem o que explicar... Justin está com a Mary.
– Mas ele não é seu namorado? Vocês não estavam namorando? Como assim eles são primos... Eles não podem... — Jeremy subiu um pouco a voz.
– Sinto muito... — interrompeu a vez de Jeremy — Mas ele não é mais meu namorado, eu pedi pra ele escolher entre eu e a Mary e adivinha quem ele escolheu?
– Eles não podem! Não podem! — Jeremy gritava.
– Jeremy, não tem porque tanta gritaria! — Pattie se intrometeu.
– Você sabia né? — falou grosso. — Vamos me responda... VOCÊ SABIA NÃO É? — gritou.
Pattie manteve o silencio... Nenhuma palavra, suspiro ou gemido. Nem um som... Nada.
Olhei para Justin, afinal além de estarmos a ponto de nos separar, seus pais estavam brigando, e o pior brigando por causa dele.
Me senti culpada também, culpada pela sua tristeza. O abracei tentando conforta-lo.
– Me desculpa? — cochichei.
Ele não respondeu. Ele não olhava pra mim, seus olhos estavam fixos no escuro do horizonte. Ele não retribuía meus carinhos... Acho que ele queria ficar sozinho, não sei.
Peguei o celular de sua mão e desliguei a chamada, eu tinha que poupa-lo da dor... Ou pelo menos tentar poupá-lo.
Assim que desliguei ele olhou pra mim com uma expressão interrogativa. Eu não estava afim de falar para dar a ele uma resposta. Apenas selei nossos lábios e me acomodei ao seu lado.
Como deve estar lá em Stratford? Por que o Jeremy tinha que aparecer em Stratford justo hoje?
Estava com tanto medo e tanta raiva. Medo de que esse fosse o fim...eu tinha certeza de que não seria o fim por completo, mas mesmo assim as vezes bate uma duvida, uma insegurança. E raiva, raiva da Megan... Por que fazer isso com o cara que ela ama? Por que vê-lo sofrer?
– Por que você me pediu desculpa? — Justin interrompeu meus pensamentos.
– Porque me sinto culpada. — fitei nossas mãos, que estavam juntas. .
– Nada é sua culpa Mary... —fitou meus dedos e brincou com eles — Nem minha, nem sua. A culpa é de quem não compreende o amor. — olhou em meus olhos e sorriu carinhosamente para mim.
Sorri de volta e o abracei.
– Vai dá tudo certo, viu? — beijou minha cabeça. — Eu prometo.
Apertei-o mais forte.
– Justin, eu te amo. — encostei minha cabeça em seu peitoral. — acho que não vou conseguir viver se algo acontecer.
– Eu também te amo, Mary, e muito. — acariciou meus cabelos. — Fica tranqüila que nada vai acontecer.
Levantei a cabeça para olha-lo. Sorri e ele me recebeu com um beijo. Tão suave, sensível. Quando estávamos quase pra terminar, mas ainda com os lábios juntos, ele deu um leve sorriso e depois desgrudou-os. Olhou em meus olhos e sorriu.
Foi incrível todo aquele sentimento de medo e angustia foi embora. Todo aquela insegurança acabou. Acabou alí, em seus braços.
– Justin, vamos voltar? — pedi. — preciso descansar um pouco.
– Vamos. — falou levantando.
Ele levantou e me estendeu os braços para que eu levantasse também. Já de pé olhei seus olhos inchados e o abracei.
Nos dirigimos até o carro, lentamente, abraçados.
O caminho até a porta do meu quarto foi silencioso.
– Entao... Boa noite. — falou timido enquanto segurava minhas mãos. — Eu te amo.
Quando ele fica tímido assim me enche de desejo do seu beijo. Me enche de vontade de ter o corpo dele grudado ao meu enquanto nossas línguas dançam ao som da sinfonia do desejo.
Puxei-o pela cintura e o virei fazendo-o ficar contra a parede. Ele sorriu e mordeu o lábio. Fiquei o encarando por um tempo e depois ele me puxou para o meio de suas pernas, entreabertas.
A pegada dele me deixa sem fôlego, logo ele veio para me beijar. Quando seus lábios tocaram os meus levei minha mão até seu pescoço e comecei a acaricia-lo fazendo-o arrepiar. Ele apertava minha cintura e bagunçava meus cabelos.
Antes de terminar ele mordeu meu lábio e me deu um selinho. Ficamos um tempo nos encarando e sorrindo, alí no corredor.
Coloquei minha mão em seu peitoral.
– Acho que agora temos que dormir né? — falei.
– Ér... Acho que sim.
– Então... Boa noite. Eu te amo tá? — disse desgrudando nossos corpos.
– Eu também te amo. Boa noite.
Entrei no meu quarto e coloquei um pijama. Quando estava indo para a cama me deitar alguém bateu na porta. Fui abri-la.
– Que foi? — disse rindo.
– Eu estava pensando... — olhou-me dos pés a cabeça e mordeu os lábios. — Você não quer dormir comigo hoje?  —  sorriu.
– Ahn... Pode ser.  —  disse pegando sua mão.
Fomos para o quarto dos avós dele.
– Por que aqui no quarto dos seu avós?  —  disse sentando na ponta da cama.
– Porque aqui é que tem uma cama de casal... E lá no meu quarto tem o Chaz e o Ryan.
– O que tem o Chaz e o Ryan? 
– Ér... Eles não podem te ver assim.  —  disse timido.
– Assim como?
– Mary, você está de pijama!  — olhou para minhas pernas e sorriu.
– Justin, é só um pijama!  —  ri.
– Não interessa... Você está muito...  — olhou-me dos pés a cabeça e mordeu o lábio fazendo-me corar  — Sexy.
– Justin!  — corei.
Ele começou a chegar perto.
Ver ele se aproximar me deu um frio na barriga. Uma coisa que subia queimando minha garganta.
Ele ficou em minha frente e abaixou para beijar meu pescoço.
Levantei da cama para ficar da altura dele. Assim que levantei ele puxou meu corpo para mais perto, tão perto que eu podia sentir sua respiração.
Coloquei meus  braços envolta de seu pescoço e ele deixou suas mãos em minha cintura. Começou a beijar meu pescoço  e logo subiu os beijos para meus lábios.
– Eu só quero que você saiba que eu te amo e pronto. — sorriu. — Se você não estiver por perto... Nada mais vai importar. — pausou por algum tempo.
Continuou:
– Acho que o meu pai não vai nos aceitar... Ele não vai entender que eu preciso de você, que é você quem eu quero. Ele não vai entender que você me faz mais forte, você me faz entender o que realmente é viver. — olhou meus olhos. — Ele vai fazer de tudo para nos separar, mas não importa... Eu sei que meu amor por você é maior que qualquer distancia, mais alto que qualquer barreira e mais forte que qualquer fera. — segurou minhas mãos — Não importa o que aconteça nós dois vamos continuar juntos e intactos.
Ele realmente não mudou nada! Continua do mesmo jeitinho, me deixando sem palavras, sem reação.
Abaixei a cabeça, tímida e deixei um sorriso transparecer.
– O que foi? Eu falei alguma coisa que não devia? — ergueu minha cabeça.
– Não! — ri.
– Então, o que foi?
– É que eu não sei o que falar! — ri.
– Você não precisa falar nada. — sorriu acariciando minha bochecha.
– Arrã... Sei. — brinquei.
– É sério, não precisa. — sorriu.
– É? — me aproximei.
– É.
– Ah, é? — provoquei.
– Arrã. — sorriu mordendo o lábio.
– Mas e se... — coloquei minhas mãos em sua nuca. — E se eu te mostrar?
– Você é quem sabe... — fingiu não mostrar interesse.
– É? — passei meus dedos pelos cabelos de sua nuca.
Ele olhou meus lábios enquanto eu mordia os mesmos. Ele não consegui ficar serio, estava sempre rindo.
Ele me puxou pra mais perto.
– Você não vai me mostrar? — falou com os lábios quase grudados aos meus.
Não respondi, mas fui ao encontro de sua boca.
Após um selinho ele pediu passagem para sua língua e eu cedi deixando-as brincar enquanto meus dedos brincavam com os cabelos dele.
Suas mãos permaneceram rígidas em minha cintura, apenas por um tempo. Logo pude sentir uma delas subindo até meu pescoço.
Antes de recuar por completo, eu afastei um pouco e puxei seu lábio.
Após encerrarmos sorri ainda com os olhos fechados, mas antes que eu pudesse os abrir, Justin me puxou para o mais próximo possível dando inicio a outro beijo.
Só encerramos quando começou a me faltar ar.
– O que você tem? — indagou.
– Como assim? — disse sem entender.
– Você tem alguma coisa... Alguma coisa que me faz desejar cada vez mais sua boca. — não tirou os olhos dos meus lábios.
– Talvez seja a mesma coisa que você tem. — sorri.
Ambos fechamos os olhos, ele me deu um selinho e depois colou nossas testas.
– Vamos dormir? — eu disse após o longo silencio.
– Claro.
Eu me deitei do lado direito e ele no esquerdo.
– Posso apagar a luz?
– Arrã. — virei para vê-lo.
– O.K. — apagou a luz. — Boa noite. — selou-me — Te amo.
– Boa noite, te amo também, Jus. — virei de costas para ele e fingi dormir.
Eu não conseguia dormir, era muita coisa. Estamos em uma batalha, mas ele faz tudo parecer tão fácil e simples.
Justin encaixou em mim e me abraçou. Coloquei minhas mãos em cima das suas e fechei os olhos.
Talvez assim eu consiga dormir — foi a ultima coisa que pensei.
Continua...
Perdão...Desabafo. 
Talvez vocês achem que eu esqueci do blog, que eu não dou a minima pra vocês, que eu nem seja mais belieber ou algo assim, mas a verdade é que nunca jamais esquecerei, sempre lembro de vocês, e eu jamais deixarei de ser belieber. O que aconteceu é uma coisa que não tem nada a ver com o Biebs, muito menos com o blog. Aconteceram coisas que, se ainda não aconteceram, vão acontecer com todos. Problemas normais para alguns, porém difíceis pra mim. 

Talvez vocês nem leiam mais, talvez até esqueceram que esse blog existe... talvez tenham esquecido da Mary, Megan, Justin... talvez até de mim. Não as culpo, não mesmo. Assim como eu, vocês têm seu problemas, seu s sonhos, seus estudos, suas amizades, sua família. Mas talvez não sejam todas vocês que têm um blog, uma imagine ou um twitter. Então, talvez, sejam só algumas que vão me entender...
Sabe quando você não aguenta mais? Sabe quando tudo parece estar escuro? Se sim, por favor, jamais pare de tentar achar a luz.
O acontecido foi o seguinte... Eu tinha alguém que eu confiava pra caralho, alguém que era capaz de alegrar meu dia duma forma sem igual... Eu tinha alguém especial. Eu tinha uma amiga, irmã, melhor amiga. Mas aí essa pessoa especial, encontrou alguém especial pra ela também... e era uma vez eu.
Não sei o motivo... Mas se eu quiser saber alguma coisa, um segredo meu, é só eu ir em qualquer um da outra sala do colégio e perguntar... É, quase todos sabem coisas completamente minhas, segredos que eu contava a ela.
Me senti traída, acabada, sem chão, sem nada. Senti um vazio, uma vontade enorme de correr pra bem longe de tudo e todos, mas do que adiantaria?
Nada, não adiantaria em nada. Problemas são feitos para enfrentar, não para correr deles, problemas são feitos para ser vencidos, problemas não são coisas ruim, se pensarmos, são coisas que te fazem amadurecer e crescer na vida. E foi assim, vencendo essas etapas, que eu voltei.
Mas sabe...? Falta uma etapa ainda, falta eu saber se vocês me perdoam, se vão continuar lendo, se vão pelo menos me dizer oi. Sei lá, ainda falta saber se eu ainda tenho vocês. 

Peço mil desculpas pelo atraso, demora... pelo século que fiquei sem postar ou atualizar o blog, mas já tem uma semana que venho preparando esse capitulo, para poder postar hoje, feriado. 
Quero agradecer muito a vocês, que se preocuparam - eu vi as mentions no twitter. Quero agradecer a você que vai continuar lendo. E quero ser perdoada pelo anonimo querido que postou o seguinte comentário:"vc já ta demorando muito pra postar." Mil desculpas... Peço quantas desculpas forem necessárias, mas se eu fosse escrever do jeito que eu estava... talvez a história já teria até acabado. 
Atualizações:
Formspring: Bom, eu criei um formspring para o blog. Assim vocês podem fazer perguntas - não, tem mais coisa pra fazer no forms! burra! - Mas enfim, é porque as notificações do twitter não funcionam no meu celular D: e as do forms funcionam... então eu responderei mais rápido, em qualquer lugar, as perguntas de vocês. 
Tumblr: Eu e a Giibs estamos começando a escrever uma fic no tumblr - esse - e queria muito que vocês dessem uma olhada lá e , se possível, seguissem ou indicassem a algumas amigas, primas, conhecidas, vizinhas, tias, professoras...Pra quem você achar necessário. Tipo é bem divertida, e - pra quem não curti quando a personagem principal tem nome - a personagem é você. A fic vai estar disponível no blog da Giibs. Espero que vocês gostem. 
Instagram: Eu troquei o nome do meu usuário no IG. - antes era kidrauhlover - mas agora é fuckyeahjerry. >.< E - pra quem é Smiler - fiz um IG pra Miley. Chama gorgousmiley. Espero ver vocês por lá. Kik: Eu mudei meu usuário do Kik - antes era kidrauhlover - mas agora é malih_Twitter: Criei outro twitter. É o @bieberauhlover. - sigam lá e falem que é leitora, seguirei de volta. 
Obrigada por todo o apoio sweethearts. 
Amo vocês, espero que gostem - marquem em 'reações' o que vocês acharam.
XOXO.
Malih.



segunda-feira, 14 de maio de 2012

A Love Almost Impossible. 2 temporada. CAP. 17

Comecei a suar frio, um vazio tomava conta de meu corpo. Que sentimento é esse?
Fechei os olhos desejando acordar, pedia insistentemente por ajuda. Mas quem iria me ajudar? Estávamos todos pendentes a cair... Todos quase para desabar - junto ao barranco da mentira. Não sei se íamos de fato cair, mas - caso acontecesse - queria estar com ele. Procurava pelas mãos dele, para que depois da queda pudéssemos apenas tentar, juntos, levantar voo. Para que - mesmo que fosse inútil a tentativa - morreríamos pela verdade, mostrando como o amor é mais forte.
Meus olhos já estavam ensopados, minha vista embaçada. Olhei para Justin, forçando o máximo não demonstrar medo nem insegurança. Mas foi em vão, ao olhá-lo senti uma dor tão grande, tão notável. Seus olhos, que antes me faziam segura, me fizeram sentir medo, insegurança, impotência. Estava tudo sem cor... Era apenas dor.
Inclinei-me sobre seu ombro, deixei que as lagrimas caíssem. Fiquei em silencio - pelo menos minha boca silenciou - meu coração estava à mil, meus pensamentos, positivos e negativos, batalhavam à certeza.
Ambos sabíamos o que aconteceria, Jeremy sempre foi muito conservador. Esse era o fim, mas mesmo que fosse eu não deixaria que esse ponto fosse o final. Talvez o fim dos nossos encontros, contatos, talvez o fim da nossa amizade, alegria, força. Mas não seria, com certeza não seria, o fim do nosso amor.
Ergui a cabeça olhando para Justin, seus olhos brilhavam por conta das lágrimas que imploravam para partir, deixando o rastro do medo, da fraqueza. Ajoelhei ficando de frente pra ele, juntei nossas testas fazendo-o olhar em meus, agora vermelhos, olhos. Minha mão esquerda - tremula - estava em sua bochecha, acariciando-o. Selei nossos lábios e depois sibilei, em sussurros, eu te amo. Assim que disse aquelas palavras pude vê-lo sorrir em meio a tristeza. Pra ele não eram apenas palavras, não era apenas uma frase, não era comum. Era tudo que ele queria ouvir e tudo que eu queria dizer, é a frase que mantém uma relação em pé, a frase que eu jamais irei cansar de dizer-lhe, as palavras que perto do meu amor por ele não são nada, palavras que comparadas a nós são pequenas.
- O que eu não sei? - dizia Jeremy.
Apertei forte a mão de Justin. Tão forte quanto meu sentimento por ele.
- Vamos diga! - Jeremy insistia.
Pattie gaguejava nada com nada, eu soluçava silenciosamente e Justin apertava minhas mãos enquanto as lágrimas por seu rosto escorriam.
- Pattie, se você não for falar... Pode deixar que eu falo. - Megan provocou.
Pattie permaneceu em silêncio.
- Não vai falar? - Megan desafiou-a - Então senhor Jeremy, é o seguinte...
Ela parou de falar, fiquei sem entender o que havia acontecido, mas podia ouvi-la tentar falar. Não sei por que ela não conseguia, mas ela gritava e gemia.
- Pattie, larga ela! - gritava Jeremy.
A Pattie bateu nela?  Perguntei a mim mesma.
- O que está acontecendo aqui? - Não reconheci.
- Mãe, fica fora disso, por favor. - Pattie falava.
Ah droga, como se não bastasse Diane e Bruce iriam ver tudo.
Megan continuava a gritar abafadamente, Jeremy insistia que Pattie a soutasse.
Após o silencio mais tenso e curioso da minha vida, Jeremy disse:
- Agora fale, Megan.
Suponho que Pattie tenha a soutado e agora Megan iria com todo o orgulho dizer a verdade.
Respirei fundo, olhei mais uma vez para Justin e o abracei. Fiquei em seu abraço, sentia as gotas salgadas de suas lagrimas tocando minha cabeça.
O telefone tremia na mão dele, seu dedo deslizava pela tecla vermelha - end call - ameaçando poupar-nos da verdade. Poderia ser "ameaçando acordarmos-nos do pesadelo", mas, infelizmente, não era um pesadelo, não era mentira, não era brincadeira ou pegadinha... Era a crédula, penosa, singela verdade.
Desviei a atenção para os suspiros vindos do telefone.
- Por favor, Megan. Não diga. - Pattie suplicava.
- Pattie, eu não vou guardar, dentro de mim, essa vergonha. - disse inculta. - Jeremy, sinto muito... Mas o que tenho à lhe dizer é completamente indecente para sua - pausou - família. - pude identificar o orgulho, a felicidade, a maldade em sua frase.
Meu coração apertou, pronto para explodir. Justin remexeu-se apertando nosso abraço.
- É o seguinte... - pausou dando tempo suficiente para que eu desejasse acordar - O Justin está tendo um caso com a Mary.
Ouvi Pattie gritar, mas logo tudo ficou sem vida. Não ouvia, não via, só sentia.

Continua...
Gostaram?
Perdão pelo capitulo pequeno... mas é que aconteceram umas coisas e eu não estou nada bem. Perdão pela demora. Perdão.
Mais uma vez agradeço a vocês. Muito obrigada, obrigada mesmo! <3 não tenho mais palavras para descrever o quanto vocês significam pra mim. muito obrigada mesmo. 
Continuo com 25 comments.
Obrigada sweethearts.
xoxo, Malih.

terça-feira, 8 de maio de 2012

A Love Almost Impossible. 2 temporada. CAP. 16

- Você ainda não me contou nada. - Justin olhou pra mim.
- Mas eu não tenho o que contar. - falei fitando meus pés junto aos dele.
- Claro que tem. - Justin afirmou por mim.
- O que você quer saber? - coloquei minha mão sobre a dele.
- Saber como foi minha vida até algumas horas atrás. - sorriu olhando em meus olhos.
Ele me faz ficar boba. Até hoje tento descobrir como um príncipe de conto de fadas veio parar na vida real. Justin não pode ser de verdade, as vezes  era isso que eu pensava. É demais pra uma pessoa só.
- Ahn... Não sei por onde começar. - ri.
- Pelo começo? - me olhou rindo.
- Mas o começo é tão chato, tão entediante. - abaixei o tom de voz. - Tão doloroso.
Percebi que o deixei sem reação, sentindo-se culpado.
Mas não queria mostra-lo minha obsessão por ele. É tão ridículo ser tão apaixonada, ele provavelmente riria de mim.
- Desculpa, eu não deveria ter falado isso. - disse sem coragem de olha-lo
- Não, tudo bem. Eu lhe perguntei como foi, você apenas está me respondendo. - fingiu não estar abalado. - Então, continue.
- Jus... - pausei.- Eu... Eu não quero continuar. Não quero falar sobre isso. - fechei os olhos pensando bem no que dizer. - Vamos escrever uma nova história. O que passou, passou.
- Tudo bem, se você não quer falar, não vamos falar. - sorriu. - Agora deixa eu te mostrar uma coisa.
Ele se levantou e estendeu a mão para que eu levantasse também. Levantei, ele agarrou minha mão e me guiou, dando uma meia volta na árvore. Ele começou a examinar o tronco.
- Jus, está tudo bem? - ri.
- Aqui! - exclamou.
Apontou para um dos galhos, forcei os olhos para tentar entender o que ele queria mostrar. Entendi. Nossas iniciais - J + M - dentro de um coração.
Aproximei do tronco e após observar coloquei meu dedo sobre nossa marca. Fechei os olhos e sorri lembrando do ultimo passeio que havia feito com Justin, na casa do Tarzan, lembrei do sorriso dele ao colocar novamente os pés sobre as frágeis tabuas que sustentavam as lembranças de toda uma infância.
Enquanto eu relembrava Justin me abraçou por trás.
- Foi no ultimo verão em que estive aqui. - cochichou em meu ouvido. - eu havia passado uma manhã inteira lembrando de você e vim a pé pra cá, pra ficar sozinho. Sentei aqui, onde estamos. Sentei e chorei te desejando de volta, ainda lembro da sensação de fraqueza e impotência em relação ao mundo e a nós. E antes de voltar pra casa escrevi nossas iniciais, para que nosso amor, assim como o tronco dessa árvore, seja resistente, forte, duradouro.
Sorri com suas palavras.
Tinha certeza de que tudo que ele disse tomaria lugar de muita coisa em minha cabeça, eu ficaria ouvindo sua voz toda hora.
- Jus... - Tentei fazer com que alguma palavra, frase ou algum ruído saísse de minha boca.
Ele segurou e meu ombro e puxou o mesmo pra trás fazendo-nos ficar frente a frente.
Olhei para cada marca de seu rosto, meu olhos examinaram tudo até fixarem nos seus.
Seus olhos. Cor indefinida, por fora preto, no meio um caramelo e ao redor da pupila um caramelo clarinho. Olhos intensos e profundos... Com certeza, os mais bonitos que já tive contato.
Nos encarávamos, suas mãos seguravam as minhas.
- Mary... - ele começou a dizer.
Fechei os olhos desejando ouvi-lo de uma vez.
- Eu te amo. - disse calmo.
Sorri timidamente após finalmente ouvir o que eu mais queria.
Eu gostaria de dizer o mesmo, juro que queria, mas e se acontecesse tudo de novo? E se nos separássemos mais uma vez? E pior, e se fosse tudo mentira, tudo em vão? Não quero me entregar, não que eu não o ame mais, mas é medo, muito medo.
Justin me olhava esperando por alguma resposta, qualquer palavra, qualquer barulho, som, grunhido. Qualquer sinal.
Abri a boca tentando dizer alguma coisa, mas antes que eu pudesse apenas gaguejar ele me beijou. Eu retribui.
Acho que ele percebeu que eu não sabia o que dizer. Não sei do que achar disso... Talvez fofo?
Passamos mais uns vinte minutos embaixo da árvore até que decidimos ir embora.
Assim que chegamos vimos o pessoal no quintal conversando, juntamos-nos a eles. Aos passos que dávamos, de mãos dadas, sentia os olhos de Chaz nos seguindo. E automaticamente  senti, também, meu coração apertar.
- Olha os pombinhos! - Ryan disse.
Cerrei os punhos louca de vontade de bater nele.
Justin puxou uma cadeira pra mim e logo pegou outra pra ele.
- Então, conta aí...como foi com a Megan? - Helena perguntou.
- Por que você não fica quieta menina? - fingi brigar com ela.
- Mas eu quero saber como foi! - exclamou.
- Foi tudo bem. - pausou fitando os pés. - eu acho. - riu.
- Bieber, você é um mané! - Ryan riu.
- Eu? Por quê? - riu também.
- Antes ficasse sozinho do que namorar essa menina... Ela se acha. Sério, não fui nem um pouco com a cara dela.
- Não entendo... Ela era tão, meiga. - disse duvidoso sobre a palavra.
- Ah, sim. - Chaz riu.
Adorei ver ele rindo, me senti mais leve.
O sorriso dele era tão contagiante, ri junto.
Depois de conversarmos mais, a noite chegou. Eu e Helena preparamos uma comida, nada demais.
Após comermos todos começaram a ir pro quarto. Até ficar só eu e ele .
- Vou ligar pra minha mãe. - disse empolgado. - temos que contar a ela sobre nós.
- Mas aqui não tem sinal... - o lembrei.
- Então vamos até a porteira comigo? - falou como naqueles filmes quando o homem chama a moça pra dançar.
- Claro. - disse levantando com ele.
Justin me abraçou de lado e fomos até a caminhonete.
Ele abriu a porta pra mim e depois entrou.
Algum tempo depois - cujo não foi calculado por mim - chegamos.
Descemos do carro e subimos até um ponto mais alto. Ele se sentou e logo me puxou ao seu encontro envolvendo-me em seus braços. Nos encostamos na cerca.
Ele digitava o número de Pattie freneticamente. Tão rápido que não consegui acompanhar.
Colocou o celular contra a orelha. Esperou um pouco e depois sorriu. Ela atendeu - afirmei para eu mesma.
- Oi mãe... Está tudo ótimo - sorriu. - Perai vou colocar no viva-voz, tem uma pessoa querendo falar com você. - sorria olhando pra mim.
Ele colocou no viva-voz e fez sinal para que eu falasse alguma coisa.
- Ahn... Oi, Dona Pattie. - disse tímida.
- Mary? - a voz estava abafada por conta do telefone.
- Sim, sou eu. - enquanto dizia pude ouvir a campainha tocar.
- Espera só um pouquinho. - ouvi seus passos até a porta.
- Preciso falar com você, Dona Pattie. - foi tudo que entendi.
Não consegui reconhecer a voz, mas era de uma moça. Olhei para Justin sorrindo por sua mãe estar feliz. Mas ele não sorriu de volta.
- Justin, posso te ligar depois? - disse voltando ao telefone.
- Não, vou ouvir isso até o fim. - falou sério.
Olhei para ele pedindo para que ele me explicasse o que estava acontecendo, ele apenas fez sinal para que eu ficasse calma que eu entenderia.
Ficamos ambos em silencio esperando alguma voz.
- Pode sentar aqui. - era a Pattie.
As cadeiras se arrastaram.
- Dona Pattie, foi horrível! - a garota dizia.
- O que foi horrível? - Pattie disse preocupada.
- Eu não estou mais com ele. - chorou.
- Mas como assim? - percebi a preocupação em seu tom de voz.
- Não estou mais com ele. Eu fui usada. Me sinto um lixo, um nada. Seu filho é um idiota.
Ah, claro, Megan. Como não pensei antes?
- Não fale assim dele. - disse calma.
- Mas ele é um idiota!
- Ele te usou pra quê?
- Essa é a pior parte de todas. Pattie sinto muito por você e toda sua família. É tão ruim isso que vou te dizer, sinto muito. - parou de chorar imediatamente.
- Fala de uma vez. - Pattie falou agoniada.
- Ele está com a prima dele agora! Pattie dá pra acreditar? Com a prima dele! Pattie não há quem coloque na cabeça dele que ele não pode fazer isso! Por favor Pattie fale com ele. Ele está cego, mas por favor não briga com ele não.
- Ah a Mary? - disse rindo. - Ele voltou com ela?
- Você já sabia?
- Claro! - pude sentir que Pattie sorria.
- E como você permite uma coisa dessa? Eles estão acabando com a família. Isso não pode acontecer, eu nao vou admitir perder o Justin pra ela. - disse com superioridade.
Rangi os dentes ao ouvir ela falar de mim.
O silencio se mantinha tanto entre eu e Justin quanto entre Pattie e Megan. Quando a campainha tocou novamente.
- Pode entrar. - disse Pattie num tom mais alto.
Ouvi a porta abrir.
- Ele também sabe? - Megan disse com voz de provocação.
- Não. - Pattie falou mais baixo.
- Do que eu não sei? - logo reconheci a voz.
Estremeci ao pensar, Jeremy.
Continua...
Gostaram?
Desculpa a demora, mas é que eu queria fazer um suspense e não sabia que palavras usar até chegar lá.
Obrigada por T-U-D-O! Obrigada por tudo mesmo. Muito obrigada mesmo. Nunca irei parar de agradecer vocês, muito obrigada. 

Amo vocês. 
Leitoras novas, sejam todas bem vindas, espero que gostem daqui :)
Continuo com +35 comments.
Peço mais uma vez que marque em "Reações" o que acharam :)
Muito obrigada,
XOXO, Malih.